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29 de maio de 2007

A paz que trago hoje em meu peito

A paz que trago hoje em meu peito
é diferente da paz que eu sonhei um dia...

Quando se é jovem ou imaturo,
imagina-se que ter paz é poder fazer o que quer,
repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar
uma contradição ou uma decepção.

Todavia, o tempo vai nos mostrando
que a paz é resultado do entendimento
de algumas lições importantes que a vida nos oferece.

A paz está no dinamismo da vida,
no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranqüila,
é ter certeza de que se fez o melhor ou,
pelo menos, tentou...

Ter paz é assumir responsabilidades e cumprí-las,
é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem
e boca que diz palavras que constroem.

Ter paz é ter um coração que ama...

Ter paz é não querer que os outros
se modifiquem para nos agradar,
é respeitar as opiniões contrárias,
é esquecer as ofensas.

Ter paz é aprender com os próprios erros,
é dizer não quando é não que se quer dizer...

Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir
quando se tem vontade...

É ter forças para voltar atrás,
pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...

Ter paz é admitir a própria imperfeição
e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...

A paz que hoje trago em meu peito
é a tranqüilidade de aceitar os outros como são,
e a disposição para mudar as próprias imperfeições.

É a humildade para reconhecer que não sei tudo
e aprender até com os insetos...

É admitir que nem sempre tenho razão
e, mesmo que tenha, não brigar por ela.

A paz que hoje trago em meu peito
é a confiança NAQUELE
que criou e governa o mundo...

A certeza da vida futura e a convicção de que receberei,
das leis soberanas da vida, o que a ela tiver oferecido.

Às vezes, para manter a paz que hoje mora em meu peito,
é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.

Lembre-se de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes;
Quando alguém está irritado;
Quando a maledicência lhe procura;
Quando a ofensa o golpeia;
Quando alguém se encoleriza;
Quando a crítica o fere;
Quando escuta uma calúnia;
Quando a ignorância o acusa;
Quando o orgulho o humilha;
Quando a vaidade o provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala
e espera o tempo,
por isso é uma poderosa ferramenta
para construir e manter a paz.

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