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30 de setembro de 2007

Conselho do Profeta

(Ensinamentos de Gordon B. Hinckley, pp. 549, 555).

"Cada um de nós é um indivíduo.
Cada um é diferente. Deve haver respeito pelas diferenças. (. . .)
(. . .) Precisamos trabalhar arduamente
para induzir respeito mútuo, ter atitudes pacientes e tolerantes um pelo outro independente das doutrinas e filosofias que possamos adotar. Você e eu podemos discordar com relação a isso, mas podemos fazê-lo com respeito e civilidade."

Melhores Momentos Virtuais.


Oscar Luiz de By Oscar Luiz , Pena de Memorias Vivas e Reais e a Juli Ribeiro de Lágrimas e Sorrisos me concederam esse prêmio que para mim é muito importante pois fico feliz, muito feliz por proporcionar bons momentos e fazer amigos tão maravilhosos quanto os que cultivei aqui na blogosfera. Oscar, Pena e a Juli são muitissímos queridos por mim e também tive ótimos momentos com vocês.
Outros blogs de amigos que me trazem bons momentos são:
O blog da kaká
O blog da Sarah
O blog Por que cargas d'agua
O Blog da Beth Santana(Beth volta logo do balanço tá?!)
O blog da Áurea

Obrigada meus amigos

Um Grande beijo.

25 de setembro de 2007

A Aranha

Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.
O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e,
no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!!
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha.
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado:
- Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha.
Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar...
Então ele abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia.
Os malfeitores estavam entrando na trilha, na qual ele se encontrava, e ele estava esperando apenas a morte.
Quando passaram em frente da trilha o homem escutou:
- Vamos, entremos nesta trilha.
- Não, não está vendo que tem até teia de aranha?
Nada entrou por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas.
Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível.
Às vezes pedimos muros para estarmos seguros,
mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele para deixar que Sua Glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.
Nunca desanime em meio às lutas, siga em frente, pois Deus disse:
"Diga ao fraco que Eu sou forte".
São nos momentos mais difíceis que encontramos em Deus a nossa força.

23 de setembro de 2007

Primavera

Cecília Meireles


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

22 de setembro de 2007


"Metade dos nossos erros na vida vem do fato de que sentimos quando deveriamos pensar e pensamos quando deveriamos sentir." Lhurton Collins

21 de setembro de 2007

Não olhe para baixo

Feche-se olhos e aproxime-se
Aqui no alto o vento bate na cara
Dá para escutar o som desta brisa zunindo firme
Ele bate no rosto e frescor limpa a mente
A mente fica em branco, apenas lembrando das vontades

Desprende-se te tudo, de todos, da realidade
Tira toda e qualquer culpa que se tenha
Respira-se firme, o pulmão se enche com a pureza
Tudo é límpido e claro

Curtir apenas o momento de estar ali; é belo
A felicidade de não estar preso; é mágico
A energia revitaliza-se dando uma nova consciência
O mundo parece novo e mais vivo

Isto nunca mais deveria acabar
Mas a realidade não é assim, o mundo não é assim
Sabe-se que tem de acordar desta ilusão real
Voltar a realidade é sabido e até preciso

Ao abrir olhos uma nova pessoa da para sentir
É revigorante quando esta limpeza é feita
Mas é preciso encarar os problemas
Mas enquanto isso, PULE!!!

Paulo Augusto Marchand Bonilauri

O Haver - Vinicius de Moraes




Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
essa intimidade perfeita com o silêncio.
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo.
Perdoai: eles não têm culpa de ter nascido.
Resta esse antigo respeito pela noite
esse falar baixo essa mão que tateia antes de ter esse medo de ferir tocando essa forte mão de homem cheia de mansidão para com tudo que existe.
Resta essa imobilidade essa economia de gestos essa inércia cada vez maior diante do infinito essa gagueira infantil de quem quer balbuciar o inexprimível essa irredutível recusa à poesia não vivida.
Resta essa comunhão com os sons esse sentimento da matéria em repouso essa angústia da simultaneidade do tempo essa lenta decomposição poética em busca de uma só vida de uma só morte um só Vinícius.
Resta esse coração queimando como um círio numa catedral em ruínas essa tristeza diante do cotidiano ou essa súbita alegria ao ouvir na madrugada passos que se perdem sem memória.
Resta essa vontade de chorar diante da beleza essa cólera cega em face da injustiça e do mal-entendido essa imensa piedade de si mesmo essa imensa piedade de sua inútil poesia de sua força inútil.
Resta esse sentimento da infância subitamente desentranhado de pequenos absurdos essa tola capacidade de rir à toa esse ridículo desejo de ser útil e essa coragem de comprometer-se sem necessidade.
Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza de quem sabe que tudo já foi, como será e virá a ser.
E ao mesmo tempo esse desejo de servir essa contemporaneidade com o amanhã dos que não tem ontem nem hoje.
Resta essa faculdade incoercível de sonhar, de transfigurar a realidade dentro dessa incapacidade de aceitá-la tal como é e essa visão ampla dos acontecimentos e essa impressionante e desnecessária presciência e essa memória anterior de mundos inexistentes e esse heroísmo estático e essa pequenina luz indecifrável a que às vezes os poetas tomam por esperança.
Resta essa obstinação em não fugir do labirinto
na busca desesperada de alguma porta quem sabe inexistente e essa coragem indizível diante do grande medo e ao mesmo tempo esse terrível medo de renascer dentro da treva. Resta esse desejo de sentir-se igual a todos de refletir-se em olhares sem curiosidade, sem história.
Resta essa pobreza intrínseca, esse orgulho,
essa vaidade de não querer ser príncipe senão do seu reino.
Resta essa fidelidade à mulher e ao seu tormento esse abandono sem remissão à sua voragem insaciável.
Resta esse eterno morrer na cruz de seus braços
e esse eterno ressuscitar para ser recrucificado.
Resta esse diálogo cotidiano com a morte esse fascínio pelo momento a vir, quando, emocionada, ela virá me abrir a porta como uma velha amante sem saber que é a minha mais nova namorada.

19 de setembro de 2007

dia 22 de setembro É o Dia Mundial sem Carro

A pé, de bicicleta, de skate ou de patins, não importa. Sábado, dia 22 de setembro, é dia de deixar o automóvel em casa e reencontrar a alegria de andar pela cidade. É o Dia Mundial sem Carro, um movimento que nos convida a refletir e mudar alguns hábitos que comprometem a qualidade de vida nas metrópoles e o equilíbrio do planeta.

A mobilização faz sentido, afinal o aumento de carros em circulação nos centros urbanos gera impacto no meio ambiente, na segurança e na saúde da população. Os inúmeros automóveis das cidades produzem poluição sonora e do ar, doenças respiratórias, sedentarismo, congestionamentos, irritabilidade, perda de tempo e acidentes, além de ser uma opção cara e nada sustentável. Em São Paulo, por exemplo, os veículos motorizados são responsáveis por 70% da emissão de poluentes na cidade.

Implantado pela primeira vez na França, em 1998, o Dia Mundial sem Carro foi lançado para sensibilizar as populações sobre a importância de adotar atitudes simples que ajudam a reduzir a emissão de gases nocivos na atmosfera, responsáveis pelo aquecimento global.

A idéia logo foi encampada pelas grandes metrópoles da Europa e chegou ao Brasil em 2001. Atualmente, 1.500 cidades do mundo participam oficialmente e, até o momento, 50 cidades brasileiras estão organizando atividades para o dia 22. Nesse dia também se comemora o Dia Mundial do Pedestre e espera-se que ele inspire todos os outros dias do ano.

Sem carro em São Paulo

A cidade de São Paulo incorporou a data em 2005, sob a coordenação da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Neste ano, a iniciativa conta com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes, que realizará a “Virada Esportiva” alinhada ao evento, e de 250 entidades que integram o Movimento Nossa São Paulo: Outra Cidade.

A programação geral incluirá desde passeios ciclísticos e caminhadas até gincanas entre escolas públicas, com o tema “educação no trânsito”. A Secretaria do Verde também programou a distribuição de flores e plantas.

“Nesse dia, espero que a cidade possa reavaliar a dependência que o paulistano tem do automóvel, afinal ela reflete diretamente na qualidade de vida das pessoas”, afirma Eduardo Jorge, secretário municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo.

A partir do evento, o secretário conta com a pressão de cada cidadão para exigir das autoridades públicas um transporte público de qualidade. “Com ampliação de corredores exclusivos, combustíveis mais limpos, regulagem obrigatória dos veículos, recuperação e expansão das linhas de troleibus, incentivo ao uso de bicicletas e instalação de bicicletários dentro de terminais de ônibus e metrô”, enumera.

São Paulo, outra cidade

À frente do Movimento Nossa São Paulo: Outra Cidade, Oded Grajew, presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, destaca a importância de aderir ao Dia Mundial sem Carro. “É uma oportunidade para refletir e tentar experimentar a cidade de outra maneira”, afirma.

Segundo Grajew, a sociedade precisa avançar no transporte público e optar por soluções sustentáveis, além de planejar a mobilidade das pessoas. “É importante que as calçadas possibilitem o acesso de idosos, crianças e portadores de deficiências, e que os motoristas respeitem os semáforos de pedestres. As ciclovias também devem ser construídas como alternativa concreta para aqueles que desejam utilizar a bicicleta como meio de transporte”, diz.

Ele lembra que a cidade de São Paulo conta com apenas 27 km de ciclovia, enquanto Bogotá, capital da Colômbia, tem 350 km. “Oferecer opções de transportes não-poluentes ou coletivos resultará em melhoria da qualidade do ar e de vida da nossa população. Daí a importância de aderir ao movimento, pois teremos um dia inteiro voltado à educação”, conclui.

A Natura apóia o Movimento Nossa São Paulo e o Dia Mundial sem Carro, pois acredita que são iniciativas importantes para conscientizar e estimular a participação das pessoas na solução das questões de cidadania e de respeito ao meio ambiente. Por isso, está estimulando a participação e divulgando o evento entre todos os seus públicos, especialmente para os mais de 600.000 Consultores, que atuam em todas as regiões do País.

Para mais informações, acesse:

http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/eventos/0010

http://www.nossasaopaulo.org.br/verconteudo.asp?idSecao=17

A jornada de norte a sul

Outras capitais brasileiras estão engajadas no Dia Mundial sem Carro. Na cidade de Manaus (AM), localizada junto à floresta amazônica, que já sofre com a poluição provocada pelo excesso de veículos nas ruas, os arredores do evento só poderão receber transportes coletivos, bicicletas e outros transportes alternativos.

Em Belo Horizonte (MG), o RUAVIVA – Instituto da Mobilidade Sustentável e a ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos estão organizando a VII Jornada Brasileira “Na Cidade Sem Meu Carro”. Na programação, estão previstos o fechamento de ruas para uso exclusivo de pedestres e um grande passeio ciclístico.

O Rio de Janeiro (RJ) aderiu ao projeto e prepara, para o dia 22, um evento, cujo mote será “Redescobrir a Cidade”, com o apoio da Secretaria Municipal dos Transportes. A capital carioca conta com a maior malha cicloviária do País: 140 km. Brasília (DF) também planeja organizar diversas atividades, assim como Porto Alegre (RS) e outras cidades brasileiras.


*** retirado do site Natura

17 de setembro de 2007

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios
sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)

15 de setembro de 2007

Nietzsche

"Faltam as circunstâncias. - Muitas pessoas esperam a vida inteira pela oportunidade de serem boas à sua maneira." (Nietzsche)

"Falta de amigos - A falta de amigos faz pensar em inveja ou presunção. Há pessoas que devem seus amigos à feliz circunstância de não ter motivo para a inveja." (Nietzsche)

"Para ver muita coisa é preciso despregar os olhos de si mesmo."(Nietzche)


"Torna-te quem tu és" (Nietzsche)


"É preciso ter caos e frenesi dentro de si para dar à luz uma estrela dançante." (Nietzsche, por Irvin D. Yalom)
Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada. Quando passavam perto de uma árvore gigantesca, um raio caiu, e todos morreram fulminados. Mas o homem não percebeu que já havia deixado este mundo, e continuou caminhando com seus dois animais; às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição...
A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte, eles estavam suados e com muita sede. Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que guardava a entrada:
- Bom dia.
- Bom dia, respondeu o guarda.
- Que lugar é este, tão lindo?
- Aqui é o céu.
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade. E o guarda indicou a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito, disse o guarda. Aqui não se permite a entrada de animais.
O homem ficou muito desapontado porque a sede era grande, mas ele não beberia sozinho; agradeceu ao guarda, e continuou adiante. Depois de muito caminharem morro acima, já exaustos, chegaram a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha que se abria para um caminho de terra, ladeada de árvores. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, possivelmente dormindo.
- Bom dia, disse o caminhante.
O homem acenou com a cabeça.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
- Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem indicando o lugar. Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro forem até a fonte e mataram a sede.
O caminhante voltou para agradecer:
- Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
- Por sinal, como se chama este lugar?
- Céu.
- Céu? Mas o guarda do portão de mármore disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
O caminhante ficou perplexo:
- Vocês deviam proibir que eles usem o nome de vocês! Essa informação falsa de causar grandes confusões!
- De forma alguma; na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam todos aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos.

12 de setembro de 2007

11 de setembro de 2007

"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!"
(Mario Quintana - Das utopias - Espelho Mágico)

10 de setembro de 2007

A verdadeira linguagem

A verdadeira linguagem é a linguagem do coração.
É a linguagem onde a gentileza abre caminhos, onde a alegria conduz, onde a luz protege, onde o amor abençoa.
A tua verdadeira linguagem é aquela que, quando proferida, o mundo silencia e ouve atento, pois não és tu quem fala, e sim o amor através de ti. A tua verdadeira linguagem é serena, porque o amor é sereno.
A tua verdadeira linguagem é precisa, porque assim é o teu espírito.
A tua verdadeira linguagem é amorosa, porque do amor foste criado.
Quando falas com o coração, muito podes dar, muito podes ensinar.
A palavra amorosa traz consigo a cura para todos os males, o perdão para toda culpa, o amor para todo ódio e a luz para toda escuridão.
Sê honesto com teus sentimentos e cuida de tuas palavras.
Não te esqueças de que enquanto falas, o outro ouve...
Não causes ferimentos no coração daquele que tanto necessita crescer.
Quando falas com o coração o amor entra agradecido em teu ser, grato por ser um contigo, grato por, através de ti, poder estender-se a tantos outros que, como tu, necessitam de luz e compaixão. (A.D.)

"Se queremos progredir temos que manter nossa cabeça fresca e o coração hospitaleiro.
Muitos dizem que se não gritarem ou ficarem furiosos, ninguém irá escutá-los. Mas é uma grande ilusão usar a raiva como nossa força.
Pelo prejuízo que causa, ela é injustificável. Uma mente calma toma decisões certas, efetivas e precisas. Um coração quente é flexível, compassivo e tolerante. Isto nos ajuda a ter sucesso na longa jornada.
(Brahma Kumaris)

9 de setembro de 2007

Fan Chi passeava com Confúcio pelo terraço dos Dançadores da Chuva. Lá embaixo, os jovens ensaiavam a coreografia do novo ballet.
"Veja a harmonia de seus movimentos", comentou o mestre. "Exaltam a virtude, descobrem o segredo do mal, e identificam a confusão".

“Pois a dança me parece algo superficial” respondeu Fan Chi. “Não acharia melhor que estivessem dedicando seu tempo a meditar?”


E Confúcio comentou: "Excelente questão! Se acreditarmos que existe apenas um caminho para a sabedoria, em breve estaremos exaustos e sem entusiasmo. Seja na meditação, na dança, na jardinagem, ou mesmo na fabricação de vinho, qualquer pessoa que colocar o esforço na frente da recompensa, exalta a virtude. À medida que se aperfeiçoa, enfrenta-se com o que há de ruim em si mesmo e descobre os segredos do mal. Finalmente, quando está diante de um obstáculo, é capaz de identificá-lo antes que ele lhe cause problemas e assim jamais deixa-se confundir."
retirado de http://www.paulocoelho.globolog.com.br/
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8 de setembro de 2007

Arriscar-se

"Rir é arriscar-se a parecer doido...
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental...
Estender a mão é arriscar-se a comprometer-se...
Mostrar os seus sentimentos é arriscar-se a se expor...
Dar a conhecer as suas idéias, os seus sonhos, é arriscar-se a ser rejeitado...
Amar é arriscar-se a não ser retribuído no amor...
Viver é arriscar-se a morrer...
Permitir é arriscar-se a não ser permitido...
Pedir é arriscar-se a não ser atendido...
Esperar é arriscar-se a desesperar...
Tentar é arriscar-se a falhar...
Mas devemos nos arriscar!!!
O maior perigo da vida, está em não arriscar.
Aquele que não arrisca nada...
Não faz nada...
Não tem nada...
Não é nada..."

7 de setembro de 2007

Lojinha do Senhor:

Entrei numa loja e vi um anjo no balcão, maravilhada perguntei:
- O aque vendes aqui, Santo Anjo?
- Todos os dons de Deus - respondeu o anjo.
- E custa muito? - Voltei a perguntar.
- Não custa nada. É tudo de graça.
Contemplei a loja e vi que havia jarros de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de salvação e sabedoria. Tomei coragem e pedi:
- Por favor, quero amor de Deus, todo o seu perdão, um vidro de fé, toda a felicidade e salvação eterna para mim e toda a minha família.
Então o anjo preparou e entregou - me um pequeno embrulho que cabia na palma da minha mão.
Incrédula, eu disse:
- Mas não é possível estar tudo aqui.
Sorrindo o anjo me respondeu:
- Minha querida irmã, na loja de Deus não temos frutos, só as sementes. Plante-as.

Men In Coats (Video Legal)

Men In Coats via Koreus
lolPara Rir um pouco, Bom feriado à todos!!
Bjs
pucca_love_03

O vendedor de palavras

Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, "indigência lexical". Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica. Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs. Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: "Histriônico - apenas R$ 0,50!".

Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinqüenta curiosos parasse e perguntasse.

- O que o senhor está vendendo?

- Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinqüenta centavos como diz a placa.

- O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.

- O senhor sabe o significado de histriônico?

- Não.

- Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.

- Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.

- O senhor tem dicionário em casa?

- Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.

O senhor estava indo à biblioteca?

- Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.

- Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinqüenta centavos de real!

- Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?

- Se o senhor não comer a alface ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha.

- O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?

- O senhor conhece Nélida Piñon?

- Não.

- É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.

- E por que o senhor não vende livros?

- Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.

- E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga.

- A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela carinha de dona-de-casa ela nunca me enganou. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.

- O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...

- Jactância.

- Pegar um livro velho...

- Alfarrábio.

- O senhor me interrompe! Está me enrolando, não é?

- Tergiversando.

- Quanta lenga-lenga...

- Ambages.

- Ambages?

- Pode ser também evasivas.

- Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!

- Pusilânime.

- O senhor é engraçadinho, não?

- Finalmente chegamos: histriônico!

- Adeus.

- Ei! Vai embora sem pagar?

- Tome seus cinqüenta centavos.

- São três reais e cinqüenta.

- Como é?

- Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.

- Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?

- É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?

- Tem troco para cinco?


* Fábio Reynol (1973), paulista da cidade de Campinas, é jornalista e escritor. Trabalha como assessor de imprensa, redator para Internet e
ghostwriter. Tem vários trabalhos, nenhum publicado, entre eles o livro-reportagem "A verdadeira história de Pedrinho Matador" escrito em
parceria com a jornalista Patrícia Capovilla.

5 de setembro de 2007

Esculturas de papel

O papel A4 é hoje, talvez, a mídia mais consumida do mundo para transportar informações. Sempre impregnado de imagens, textos, conteúdos diversos em numerosas aplicações, estar cara a cara com ele limpo, papel em branco, para muita gente, é um desafio, uma esfinge enigmática.

Peter Callesen é um artista plástico dinamarquês. A materialidade do papel A4 o intrigou e ele aceitou o desafio: transformar o material, bidimensional, em formas que saltassem dali, que o utilizassem como matéria-prima e invadissem, organicamente até, o mundo exterior. Imagens 3D a partir de uma simples folha em branco.

A exposição-virtual A4 Paper Cut brinca com o imaginário mágico e romântico, com as formas da natureza, com as impossibilidades, com os anseios humanos e com a inevitabilidade de desastres anunciados, seja em bolas de neve descendo uma encosta em direção a uma casa que parece ser ainda mais frágil por herdar a carcterística do papel; seja em uma aranha que se dirige a uma borboleta pousada na folha. Em alguns casos, verdadeiras reflexões filosóficas podem emergir, junto com as figuras. É inconteste a forte impressão causada pela escultura onde um esqueleto sentado em uma cadeira observa a silhueta de um corpo deitado, representado como um rasgo, como se olhasse para seu próprio passado, seu universo particular de escolhas. O que o levou até ali.

Looking back, 2006 - Peter Callesen

Ao manter o papel limpo de conteúdo, é fácil preenchê-lo de significados. Impressionante ainda é como esta utilização transforma o material em algo certamente dramático. A efemeridade das esculturas pungentes, minúsculas e frágeis, com detalhes que impressionam e requerem outros olhares. Uma coisa é certa: você nunca mais vai olhar para uma folha em branco da mesma forma.

Retirado de Silenzio, No Hay Banda. Vale a pena conferir!!

Biólogo não...

Biólogo não come, degusta.
Biólogo não cheira, olfata.
Biólogo não toca, tateia.
Biólogo não respira, quebra carboidratos.
Biólogo não tem depressão, tem disfunção no hipotálamo.
Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema.
Biólogo não elogia, descreve processos.
Biólogo não tem reflexos, tem mensagem neurotransmitida involuntária.
Biólogo não facilita discussões, catalisa substratos.
Biólogo não transa, copula.
Biólogo não admite algo sem resposta, diz que é hereditário.
Biólogo não fala, coordena vibrações nas cordas vocais.
Biólogo não pensa, faz sinapses.
Biólogo não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente.
Biólogo não chora, produz secreções lacrimais.
Biólogo não espera retorno de chamadas, espera feed backs.
Biólogo não se apaixona, sofre reações químicas.
Biólogo não perde energia, gasta ATP.
Biólogo não divide, faz meioses.
Biólogo não faz mudanças, processa evoluções.
Biólogo não falece, tem morte histológica.
Biólogo não se desprende do espírito, transforma sua energia.
Biólogo não deixa filhos, apresenta sucesso reprodutivo.
Biólogo não deixa herança, deixa pool gênico.
Biólogo não tem inventário, tem hereditário.
Biólogo não deixa herdeiros ricos, pois seu valor é por peso vivo.
*** Homenagem ao meu amigo Oscar e todos biólogos, feliz dia do biólogo atrasado - afinal foi dia 03/09 né rolleyes!!!

Alegria de pobre dura pouco

2 de setembro de 2007




"Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos"

Martin Luther King

MEU PARAÍSO PERDIDO

Pelos entardeceres vinhas à minha vida e inteira te cobria minha idealidade, destacando na tarde o teu perfil perdido por entre o milagroso canto de claridade que era uma sombra de ouro em meu isolamento e deitava em meus sonhos seu ponto de piedade.
E nas contemplações se tecia no momento suave e sereno, cheio de suprema bondade.
A suavidade de idílio dessa tarde chegava com a límpida lenda de teu olhar chegado.
Oh! a doce alegria que iluminou meu frágil paraíso perdido!
(Pablo Neruda - tradução: Thiago de Mello
- do livro Cadernos de Temucos)

Enviado pelo meu amigo Antônio Carlos, também poeta, de Comtemplação poética. Obrigada!!

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